O glaucoma é uma doença de extrema relevância médica, que deve ser devidamente conhecida, a fim de trazer conscientização aos mais diversos públicos. Isso se dá, pois, muitos dos casos da enfermidade acabam em cegueira irreversível, principalmente por ser assintomática, facilitando a ocorrência de diagnósticos tardios.
Pensando nisso, o presente artigo tem o objetivo de apresentar o conceito de glaucoma, assim como, as principais nuances relacionadas à doença, como: sintomas, ocorrência etária, prevenção e tratamentos. Deste modo, é possível ficar por dentro e se manter informado dos riscos. Não deixe de conferir!
Glaucoma
O que é Glaucoma? Essa pergunta é muito comum para médicos oftalmologistas especializados, uma vez que no Brasil, o conhecimento sobre a doença, mesmo que disseminado, ainda é defasado.
O glaucoma é uma doença ocular, que ocorre pelo aumento significativo da pressão intraocular, o que gera lesões no nervo óptico e causa comprometimento visual parcial ou total, levando inclusive a incontáveis casos de cegueira irreversível.
A doença pode ser dividida em três tipos principais, sendo eles: glaucoma de ângulo aberto, de ângulo fechado e secundário. O de ângulo aberto é mais comum e se inicia na câmara anterior dos olhos, gerando assim consequências que levam a elevação da pressão intraocular.
O de ângulo fechado é caracterizado por elevar de forma abrupta a pressão intraocular, enquanto o secundário é iniciado devido a presença de doenças oculares anteriores, como: diabetes, catarata, uveíte e semelhantes. Além dos três tipos principais, existe uma variante de ocorrência rara para a enfermidade, conhecida como glaucoma congênito.
O glaucoma congênito acomete bebês recém-nascidos. Por isso, é de extrema relevância manter em dia as consultas com oftalmologistas, assim como, prestar atenção nos comportamentos sociais do bebê/criança.
Sintomas e ocorrência etária
Antes de mencionarmos os sintomas e a faixa etária, é interessante ressaltar que os fatores de risco para o glaucoma vão além da idade por si só, uma vez que não só a hereditariedade pode causar a doença, mas também enfermidades como diabetes, traumas nos olhos e semelhantes.
Em relação à faixa etária, pode-se dizer que as pessoas acima de 35 anos têm mais riscos de adquirir o glaucoma. Portanto, conforme mencionado anteriormente, mantenha em dia seus cuidados médicos e vá às consultas de rotina com o oftalmologista corretamente.
Reiteramos a ida às consultas, pois, muitos dos casos mais comuns, são assintomáticos inicialmente e podem ser diagnosticados tardiamente, o que aumenta as chances de cegueira irreversível. O sintoma mais corriqueiro, com o passar do tempo, é a perda de visão gradativa, principalmente da visão periférica.
No entanto, dentre todos os tipos, existem sintomas como:
- Dor forte e repentina no olho;
- Comprometimento visual (vista embaçada, nebulosa ou reduzida);
- Náuseas;
- Vômitos;
- Vermelhidão no olho;
- Inchaço no olho;
- Dificuldade de se adaptar a ambientes claros ou escuros (sensibilidade elevada);
- Lacrimação;
Diagnóstico e Tratamento
Segundo os principais portais de medicina, existem alguns sinais de alerta que podem ser encontrados em exames de fundo de olho. São eles:
- Pressão intraocular acima da média;
- Alterações no nervo óptico;
Após a detecção de fatores como estes, mais exames devem ser realizados, a fim de fechar o diagnóstico corretamente. O tratamento vai depender do caso, do tipo e de sua gravidade, sendo utilizados colírios, medicamentos orais e até mesmo intervenção cirúrgica com acompanhamento pelo resto da vida.
Vale ressaltar que a falta de tratamento ou a adoção de tratamentos inadequados, pode fazer com que a cegueira não se reverta mais. Portanto, escolha profissionais competentes e renomados.